quarta-feira, 19 de março de 2014

Para Desejar Uma Boa Viagem ( a Sangue Quente) ou Um Poema Vermelho Condensado Instantâneo.





Onde o coração, sujeita uma intenção e a visão amplia diante do individuo.
Ao que Narciso vê, sou fundo.
Ao que Little Richard vê, sou fundo.
Uma faca enrolada em papel de presente, sou corte, sou fundo.
a Claúdio Marinho
 
 Italo João das Botas,  olhos marinhos de Rio Vermelho a nada maternal e imaterial Cláudia Marinho,  não por falta de obra, outras convenções.  Onde o coração, sujeita uma intenção e a visão amplia diante do individuo.  A Italo, uma garrafa com a mensagem, no dia de preferência  retorno quando ainda inverno,  verão nesse oceano chamado expectativa - retrato.  A filial ainda processo, o desassossego de uma manjedoura, estou para o-universo-assim-como-o-barco está para o século XV. E finalmente tão expectativa-retina e retinta, velha senhora. Parto deste o primeiro dia, parto no segundo partida retorno partilha retorno, ainda em Italo, espero. Somente. Espero.  Ao que Narciso vê, sou fundo.Ao que Little Richard vê, sou fundo.
 
 Uma faca enrolada em papel de presente, sou corte, sou fundo.








2 comentários:

Gilberto Leite disse...

Fundo? Um corte profundo? Poema profundo. Li algumas vezes, isto é, li e reli. Cada vez mais ele se torna cortante, perfurante. Partida é (quase) sempre assim. Triste. O poema não, este é lindo. Vou reler outras vezes.Parabéns.
Gilberto Leite

Cícero Mayor disse...

Agradeço o retorno, meu caro. a crítica reflexiva é sempre bem vinda. Forte Abraço.