sábado, 3 de novembro de 2012
um pressentir
... para quem acha que 2012 é o fim de tudo, um observação 2011 ainda não terminou. 2013 é renovação, é hora de uma vez por todas despontarmos enquanto seres humanos, humanidade. Como sei disso? Eu acabei de vê crianças brincando na mesma rua que também brinquei, e eram apenas crianças brincando na rua de um sábado a noite.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
the famous silênce in hour of lunch
The silence arrive
and sit in my person
for hour and hour
And when want to speak.
Nothing. Nothing.
Only. To be in forest, in house and road of the silence.
and sit in my person
for hour and hour
And when want to speak.
Nothing. Nothing.
Only. To be in forest, in house and road of the silence.
domingo, 2 de setembro de 2012
Em Folhas de Papel
Como se a folha só fosse fechar o serviço bater o cartão e voltar para casa
a folha vagueia e borbulha e espalha
um som na vila de outros
como se a folha fosse resumo
a folha paisagem em "ad" rascunho
Há de nascer em incensos e séculos, quarto de século. A folha
sábado, 1 de setembro de 2012
frases da cabeça no tempo - série zero a direita # 0
... a chance de qualquer iniciativa é zero, se você não tentar ...
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
um escrever no final de todos D Fm G C7 C#7 ( Dedilhado)
um escrever no final de todos
D Fm G
C7 C#7 ( Dedilhado)
no final da travessa há uma
cartomante
não lê mais futuro
não lê mais o passado
e pouco sabe das conversas ao
lado do habitat
Uma cartomante do interior de
porta aberta
é uma mulher velha de pouca
idade aparente
de fala baixa e rasteira e uma
presença
Um escrever no final de todos
entrar numa porta do interior
a cartomante entre a porta
entreaberta é o alcance do até onde ...
atrás da porta há um abismo,
um vaso ...
a cartomante espera, imagina
...
quando entrei na casa da
mulher
quando entrei na casa da
mulher,
de um modo era um erro
aparente de pouca idade
uma porta aberta no interior é
entrar além do alcance,
atrás da porta há uma esfinge,
pouco importa
e nas portas ao lado do
habitat que vigiam
uma porta do interior.
a travessa de uma porta a
outra reconhece por
nome e sobrenome das demais
portas
de hora de parto e de fome
das dores de quarto um pouco
talvez,
das fomes e revelias é uma
certeza.
A cartomante que não carteava
mais de um estalo estava atrás da porta
da mesa das cartas esperava imagina atrás do abismo a porta
da mesa das cartas esperava imagina atrás do abismo a porta
por presente entre a porta
entreaberta a cartomante
na porta da cartomante estava
entre uma ponta e outra da
travessa quando sai
era um caminhão de mármore
tombado NUMA ESTRADA DESERTA de tantas portas surgidas
e no dia seguinte a multidão
era maior
carregavam a travessa, a cartomante, a porta e o final da travessa nos seus balaios de leva e traz
carregavam a travessa, a cartomante, a porta e o final da travessa nos seus balaios de leva e traz
por saber da presente
cartomante numa porta entremeia
entrei e a surpresa a única em
tempos estava na porta da cartomante
e em todos os balaios de leva e traz da travessa
e em todos os balaios de leva e traz da travessa
os balaios percorreram as
demais travessas e estradas.
Vi uma senhora carregar dentro
do balaio uma pedra enorme de mármore
era pesado mas era uma senhora carregado o improvável.
era pesado mas era uma senhora carregado o improvável.
E até onde se foi imaginar
soubesse da porta, da cartomante e da travessa
estava no tempo de esquecer
com tempo que se paciência e não o tempo que se deseja
sai da porta da travessa da
estrada
e não desmandei a voltar
Soube depois que a porta da
cartomante fechou e não abria nem para sair a lugar algum
nem para saber se havia,
precisava, adoeceu ou mesmo então morreu.
mais uma vez estava na porta
da cartomante fechada por tempo de não se esperar nada
duas batidas no silêncio
três batidas no silêncio
e as caras de nome e sobrenome
estavam no costume de sempre
uma voz de um instante
estourou suave
e as caras e portas tomavam
corpo
a aberta entremeia a porta
disse: - Entre!
Uma mulher jovem com a
aparência de conhecida, seguiu:
- Minha Avó morou por
cinquenta anos nessa casa e por cinquenta anos leu e releu
o passado e futuro de muita
gente, mas pouco antes de encontrar contigo por questões
que nunca comentou perdeu a visão do todo e até você aparecer, nada mais de passado ou futuro.
que nunca comentou perdeu a visão do todo e até você aparecer, nada mais de passado ou futuro.
Ela sabia que você viria no
passado e sabia que você viria no futuro,
e deixou um recado.
Num bilhete estava escrito.
" entre o passado e o futuro só existe um ponto, não se avança sem
reconhecer
o limite desses dois. E é no
limite que se afina as idéias, é no limite que se define as situações
o presente é o limite. Aceite
o meu presente, mas antes reveja o seu e se dê ao presente.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Índia Segunda Parte: breve brevíssimo, país - continente
Nova Delhi.
Caiu agora a ficha. Estamos na Índia. Madrugada. Aeroporto de Nova
Delhi imenso com esteiras rolantes, tapetes em diversas áreas com estátuas de elefantes,
tropas do exército circulando entre pessoas que chegam e saem da Índia. Ainda
são quatro e pouco, e o próximo voo é às seis da manhã. Voaremos para o
Aeroporto de Manali e Kullu. Em um avião de cheiro duvidoso. Certamente um
daqueles modelos antigos da década de 50?60? A verdade é que se não fosse ele
enfrentaríamos 18 horas de estradas indianas ao destino inicial. E Em estradas
em situação para o além de duvidosas. Num ônibus talvez, um talvez bem
certeiro. Acompanhados de carneiro, galinhas, as compras da semana, por entre
despenhadeiros e fios de caminhos. E para fechar o enredo em mão inglesa. Às seis
e um atraso de vinte ou trinta minutos saímos de Nova Delhi destino Aeroporto
de Manali e Kullu. O cheiro. Serviço de Bordo. A paisagem na janela que à
medida que nos aproximávamos do destino ficava mais e mais bonita até voarmos
entre montanhas e desembarcarmos num aeroporto menor que a antiga rodoviária da
cidade do São Salvador. Chegamos bem. Fotos, fotos... e fotos. Já na saída do
avião. Tentei tirar fotos do avião, mas um senhor simpático com um fuzil quase
do meu tamanho pediu encarecidamente para não tirar fotos. Eu estava com o
inglês descalibrado e um hindi inexistente na minha pessoa. Mas, entendi.
Claro. Ele falou em " fuzilês". Perfeito!!! Mas, já tinha tirado a foto. O avião.
Um frio roxo. E uma montanha ao fundo, uma entidade!!!
Entramos no aeroporto e não demorou muito. Encontramos o nosso
translado. Apresentações, papo vai, papo vem. Sem legenda. Só sorrisos.
Entendido? Acertado? Dois carros. Para nos levar. E a minha câmera a posto.
Filmei. Fotografei. E vamos mais uma hora de carro até chegar no primeiro destino mais duradouro. Vale de
Kullu. Só recapitulando, saímos do Brasil na quarta - feira(05/11/2011) final da
tarde, 10 horas para Frankfurt. Esperamos cerca de duas horas em Frankfurt. De
Frankfurt para Nova Delhi mais 8 horas. E mofamos mais duas horas em Nova
Delhi. Mais uma hora de avião. Êêê!!! E mais uma hora de carro. Chegamos ao
destino inicial só o "bagaço da laranja", parece que todo o
condicionamento feito durante meses anteriores não valeram de nada. Enfim,
chegamos. Finalmente!!!
Acomodados em seus quartos. Fui tirar um pequeno cochilo. Dormi
quatro horas. O restante do grupo foi visitar o espaço em que faríamos a nossa
primeira apresentação. Vale de Kullu foi onde ficamos a nossa maior parte do
tempo. Um lugar esplendoroso. Montanhas por todos os lados. Estamos no
Himalaia, Norte da Índia, no Estado do Hymachal Pradesh. Onde Deus tirou férias
no primeiro dia de folga. Se não tirou de vez quando nos intervalos do
trabalho, ele vinha. Inclusive, o Vale de Kullu é também chamado Vale dos
Deuses, dizem que o Príncipe Gautama,O Buda passou por essa região. Bem como,
um outro grande mestre indiano, o Padma Sambhava. Onde do café da manhã do
hotel víamos o cume das montanhas "two brothers" ou Dois Irmãos,
morada do Mestre Morya. Um grande mestre da Fraternidade Branca, procura depois
e ler um pouco sobre Fraternidade Branca. http://www.caminhosdeluz.org/A-115.htm.
Estavamos no Vale de Kullu. Também
morada da Família Roerich cujo o patriarca Nicholas Roerich é festejado na
Índia por sua obra e vida. Bem como a sua esposa Helena Roerich e seus filhos
George Roerich e Svetolasv Roerich. Para se ter uma breve noção Nicholas foi
pintor( pintou mais de 7000 telas), poeta, pacifista, arqueólogo, escritor. Sua
esposa Helena escritora dentre outras atividades, assim como seus filhos
Svetolasv pintor e George arqueólogo. Moravam no Vale de Kullu e outros locais
na Índia e realizaram expedições por diversos países da Ásia, África e América.
Entre pesquisas e projetos voltados para a valorização do Sagrado e Cultura de
Paz. http://www.roerich.org/ ( site do museu Roerich de Nova York).
No mês de Outubro é comemorado o aniversário de nascimento de
Nicholas Roerich. Todos os anos diversas entidades que dão continuidade ao
trabalho da família Roerich se reúnem para comemorar esse tão celebrado
artista, advogado, filósofo. A cerca de três anos o Instituto Roerich da Paz e
Cultura do Brasil - http://www.roerich.org.br/ - com sede em Salvador e filial em São
Paulo vem mantendo contato com esse evento bem como com instituições da Rússia,
Índia, Itália, Estônia, Ilhas Maldivas através desse encontro anual no Vale de
Kullu, India. Com o intuito de trocar experiências entre as entidades Roerich
dessas localidades mencionadas.
No dia oficial a abertura
do encontro tivemos a inauguração de obras de artista russos e uma grande
celebração - meditação em homenagem ao Nicholas Roerich e nos dias seguintes
amostras artisticas.
Pela primeira vez o Brasil (Instituto Roerich da Paz e Cultura do
Brasil) em três anos estava levando uma
comitiva artística. Foi formado o grupo Capoeira Chorada para levar um pouco de
Brasil para os Himalaias. Colocamos na bagagem Capoeira, Samba de Roda,
Maculelê, Choro, Ijexá com os artistas Lula Gazineu( músico), Luiz de
Codes(músico), Átila Coutinho(músico),Santa Rosa (Mestre de Capoeira), Bella
Saffe( Bailarina), Cícero Mayor( músico, capoeirista, produção) e a assessoria
de impressa de Cássia Candra que foi também a representante do Instituto
Roerich na reunião com os grupos Roerich. Levamos Exu, abre as portas em todas
as apresentações, Ogum (Patrono da Capoeira) e Oxalá (Pai de Todos). Um outro
componente fortíssimo foi a nossa assessora internacional Andréa Ruf que nos
assessorou de modo dinâmico e enérgico(claro estamos falando da pré-produção) e
apoio do nosso presidente Raimundo Crispim na produção da pré - produção e produção e pós - produção junto com Cássia Candra.
Passamos quatro a cinco dias no Vale de Kullu e entre celebrações,
apresentações fizemos alguns passeios aos templos, montanhas, cidades vizinhas.
Lugares, lugares maravilhosos, habitats do silêncio e da reflexão cujo caminho
é um tom de cores quase que único de cinzas e mistérios interrompidos por cores
vibrantes e quentes das roupas das mulheres do interior indiano, dos rios
paralelos as estradas que correm por baixo das pontes entre pedras e lixos, dos
caminhões e ônibus com seus bigodes repletos de camponeses e compras nos tetos.
Estradas dentro de montanhas do tamanho do Pão de Açúcar ou maiores. Vimos
zebus, casas de banhos públicas para homens, templos muitos templos, entre
bosques, entre casas, no alto das montanhas, dentro de casas, dentro de grutas,
no pé das montanhas. Na beira das estradas muitos. Vacas entre carros, carros
entre rebanhos caprinos com camponês desconcertado, intrigado ou no mínimo
curioso. Meninas (oito, nove anos) de piercing. E é tão estranho a cultura do
outro. Que fico curioso a imaginar o que imaginaram de mim e dos demais. Dos
passeios que fizemos visitamos algumas lojas e todas as lojas os comerciantes
nos ofereceram haxixe. Não haxixe, mas os comerciantes adoram oferecer seus
produtos e pechinchar e só desistem depois de vender o produto desejado, então
se você não tem interesse. Dê um preço bem abaixo do valor oferecido pelo
comerciante. Por exemplo o tapete vale 5.000 rupias(suposição) e você não quer
comprar oferece, umas 500 rupias. O vendedor vai rir de você e desconversar
dizendo que tem um outro por esse valor de 500 rúpias. Hora de dizer, Thank
You!!!!Atenção!!! Baixar o preço na pechincha pode ser realmente, a melhor
maneira de comprar um produto na India, consegui comprar o mesmo
produto(estatuas do Buda, em posição de Lótus) por valores(400, 300 e 100 rupias)bem
diferentes com o mesmo vendedor por não conhecer esse "jogo do
comércio."
Ainda estamos no Vale de Kullu, onde fizemos duas apresentações.
Vou deixar as fotos falarem um pouco mais ao final do texto antes de sairmos
para outra cidade. Vou relatar a nossa segunda apresentação na Índia. Fizemos
uma apresentação para mais de 10.000 pessoas num Festival de Dussehra. Um
festival de dança, apesar de não sermos especificamente dança. Estavamos lá.
Televisão, grupos locais do folclore indiano e a nossa apresentação que seria
em duas partes cerca de vinte minutos cada foi reduzida a uma apresentação
simples de quinze minutos por questões políticas sempre a política. Bem !!!
Feita apresentação. Ainda ficamos dos bastidores, admirando os grupos. Demos
entrevista a televisão local. E ainda consegui trocar um "palavreado"
com outros artistas. Um espetáculo !!! Vamos voltar?! Voltar por uma estrada
sem sinalização, sem iluminação. Sem Lua para colorir a estrada. Com as luzes
das estrelas. Uma determinada hora. Nesse cenário passamos por um homem deitado
na estrada. Morto? Doente? O motorista nos falou que estava bêbado. Bêbado. E
assim fechamos a noite. Estrada a dentro. Na pista um homem deitado bêbado num
breu de ver todas as estrelas.
Dia seguinte.
Vamos deixar o Vale dos Deuses rumo as outras apresentações. Mas,
antes das apresentações um passeio. Fizemos um tour até uma localidade com um
Buda Gigante visto de diversas partes do lugarejo. Uma breve circulação
compras, monges na rua, e apesar de estar nos recônditos da Índia, a placa do
estabelecimento dizia: - Lan House!!! Eu com meu pré - conceito, pensei. - Até
Lan House tem aqui e hoje com o pós - conceito, penso: - Vai saber com que
velocidade!!! Circular, circular. Olhar os diversos artigos expostos na rua. E
a depender do preço e do que seja, se você gostou é melhor comprar. Pois, ou
vai encontrar mais cara ou não vai encontrar. O produto varia de região para
região. Então. Atenção!!! E para lembrar sempre negocie.
Mas, as compras vamos deixar para Nova Delhi. !!!!!
Depois de rodar muito no lugarejo, ver monges e crianças(
aspirantes a monges), bandeiras com inscrições em hindi. Fomos a um monastério
dentro de uma rocha.Uma grande gruta com monges meditando, um Buda em posição
de Lótus, luzes. O fluxo de pessoas é constante. Mais ao fundo uma outra
localidade para meditação. Não consegui me concentrar muito dentro do espaço
até por que foi um passeio a toque de caixa de certa forma. Então, olhei o que
tinha que olhar e sai. Acima da gruta, melhor em cima da gruta uma sequência de
montanhas. Bandeiras com escritos em hindi, muito provável. Um mantra. Meu
hindi, não estava muito fluente. Não deu para entender, nada. Mas, ..., deixa
para lá. E a vista !? Montanhas, e montanhas a perder de vista. Algumas casas,
casas com milho no telhado. Cenário de Karatê Kid( o terceiro). O passeio já estava no final e fiquei como fico sempre em contato
com a entidade - Natureza paralisado. Um lugar para se sentir. Relatar. É
reviver. Que sirva de amostra para quem deseja ir. Como falei achei que já
estava no final. Êêê!!! A nossa guia trouxe uma das pessoas do nosso grupo. Uma
integrante das Ilhas Maldivas e junto com uma monja foi mostrar a gruta secreta
de Padma Sambhava. Um local em que Padma Sambhava meditava sempre. Completou o passeio e eu sai,em corpo físico, mas deixei um pedaço da Alma ou trouxe um
pedaço da sensação de estar nesse espaço. Maravilha!!!!Maravilha!!!!
Vamos seguir viagem, o passeio está dos deuses, mas ainda temos
uma apresentação hoje. E seguimos para a terceira apresentação. Cidade de Barmana.
Quando ainda estávamos no Brasil, não lembro ao certo. Falaram para nós que
faríamos os espetáculos em fábricas de cimentos. Eu fiquei tentando imaginar a
cena, o palco armado no pátio da fábrica, mas não foi nada disso. Chegamos no
hotel da fábrica. Acomodados no quarto. E devidamente prontos partimos para
mais uma apresentação. A terceira e para mim a melhor de cinco. Fluiu tão bem o
espetáculo. Que a abertura, com o personagem Exu exalou exuberância, força,
prontidão o espetáculo num período curto de ensaio, preparação apresentações
tudo assimjuntinhoquasenomesmopacote. Estava amadurecendo, tinha ganhado
corpo. É isso, tinha ganhado força. Corpo!!!!!. E foi por demais um ESPETÁCULO
- Do começo ao fim.
No dia seguinte fizemos um passeio pelos arredores do hotel. Um
espaço da fábrica também com uma área imensa de natureza. Onde se cria mudas de
plantas, bichos, tem creche, o teatro, um local de oração, e outros espaços
para os trabalhadores da fábrica. Gostou do passeio? Então, vamos em frente
para outro hotel, teatro e a fábrica de cimento na nossa cola. Darlaghat. Sim outra cidade. Outro hotel, um récem - pronto dentro de um grande condomínio com
saída e entrada para a fábrica de cimento. Serei breve nessa apresentação e vou
destacar um fato curioso. Depois de escandalizar com o Maculelê( homens sem
camisa, foi a pauta de toda a viagem tirar ou não tirar a camisa no Maculelê).
Fomos tirar a foto de práxis e uma das mulheres(provável esposa de algum
dirigente) no palco, o mestre de capoeira ( Santa Rosa) abraçou a senhora. Foi
um burburinho, foi ôôô burburinho. E o
comentário final: - Nunca naquela comunidade havia visto apresentações de
homens sem camisa. Hum, marcamos a história(risos). Vamos embora. para a antiga
capital da Índia, Shimla. Uma cidade belíssima. Gostosa por demais para passear
no sábado com a companheira ou companheiro numa rua espaçosa, tarde charmosa,
com casarões britânicos. Parece que todas as pessoas se conhecem e são as mais
felizes do mundo, todas bem agasalhadas. Então, estamos no Outuno na Ásia. Com uma prática típica local. É no
sábado que na igreja local são renovados os votos de longa vida para o marido e
só para ele. ponto(é assim mesmo).
Bom vamos a nossa última apresentação para partir para Nova Delhi,
AS COMPRAS!!!!!!! A nossa última apresentação foi mesclada com a apresentação
do grupo russo danças típicas da Rússia com Maculelê, Capoeira, Samba de Roda.
Ijexá. Para um público indiano. Bastante receptivo. Fechamos os nossos
trabalhos Índia, Himalaia, Himachal Pradesh, Norte da India.
Dia Seguinte
Uma parte do grupo seguia para Nova Delhi e outros dois dos nossos
componentes seguiam desbravando a Índia. Da parte dele só posso contar que
ficaram mais uma semana. Da nossa parte, pegamos mais de 10 horas de estrada
com a delegação russa. Estrada, Estrada, Estrada.
Olha eu vou pular a parte que chegamos a Nova Delhi inicio da
noite, pegando trânsito e mau cheiro na entrada da cidade e o tal caos indiano
sorrindo da janela e acenando. Mas, sobrevivemos e chegamos a Embaixada
Cultural da Rússia. Não, não vamos ficar aqui. Táxi, táxi e uma outra
conturbação para chegar ao devido hotel. Dois táxis e o medo de partir o grupo
e um se perder do outro. Bom chegamos ao hotel.
Hotel? De Frente para uma paisagem caótica mesmo "a la algum
filme fim dos tempos década de oitenta". E ficamos dois dias nesse
paraíso.
COMPRAS COMPRAS COMPRAS
Quero deixar claro que não sou nenhum um pouco consumista e não
sou mesmo, só estou enchendo o saco com isso de compras, por que sei que tem
uma galera que ia adorar estar em Nova Delhi e o seu comércio de incenso,
bijouterias, pratas, roupas, cds, tapetes, estátuas, imagens, bolsas e milhares
de outras coisas em lojas, lojinhas, "armações", na rua, na mão ou
sacola do vendedor. Fizemos essa via crucis dois dias. O primeiro foi tenso
tenso. Andar numa cidade onde o risco de bomba é grande também em metrô, grande
aglomerações(graças a Deus que só lembrei disso agora). Vou ser sincero, não
consegui relaxar muito não, mas gostaria de voltar a cidade para experienciar
uma outra cidade. De comércio também, mas outros pontos, outros caos e
devaneios, onde as mulheres não andam com as roupas típicas indianas diferente
do interior da Índia.
Eu contaria mais e mais sobre a Índia esse país - continente para
se voltar inúmeras vezes, mas temos que voltar ao Brasil. Vou ter que passar em
casa para pegar a mala de praia, pois já viajo esses dias para o litoral norte
baiano. No voo de volta ao Brasil
passamos por cima da minha segunda viagem tão esperada, África, Egito. Em Breve
espero.
Agora as imagens falam mais
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Um Presente para o Futuro - Canteiros Coletivos
Dar um Presente para o Futuro. Essa é a iniciativa que o Canteiros Coletivos "povoa" os canteiros de Salvador com sentimento de mudança para quem participa dessa celebração. "Um mover de corpos" para uma outra cidade. Uma cidade que respire melhor, uma cidade menos quente, uma cidade com cores diferenciadas nas quatro estações do ano. Uma cidade menos concreta e mais orgânica. A cidade excêntrica de Milton Santos( não canso de dizer isso, excêntrica por não ter centro e por ser diferenciada).
Uma CIDADE VIVA. E Viva!!! Viva aos participantes desse "mover do corpo" em prol de benefícios para o todo. Só para situar estamos em Salvador, no entanto quando o Canteiros Coletivos organiza, mobiliza, chama, molha, planta. Tem o pensamento em semear o local, mas o global também depende de ações dos mais variados portes para poder equilibrar. E a colheita será o Futuro. Imagine o Planeta Terra como um grande corpo. É necessário que todos os orgãos, membros, artérias, pêlos, sistemas estejam em pleno funcionamento no mais perfeito equilíbrio, ainda que o coração seja na África e o Pulmão na América. Um depende do outro para poder realizar suas atividades. É o todo pelas partes e as partes pelo todo.
Para as próximas ações um vídeo feito pelas partes com imagens com o todo, pelo todo e para o todo.
Assistam e polinizem suas redes para novos colaboradores.
"No dia 14 de julho acontecerá novamente, no Parque Solar Boa Vista, a partir das 9 horas...
O parque fica localizado entre a Rua Boa Vista e o Engenho Velho de Brotas'
Apareçam
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Travessa São Luis, 36, Califórnia
A voz de mais de oitenta anos soou desconcertante para mim. - Filho vem me ensinar!!!
Ensinar ? Como assim ? Confuso, observador e crítico, os dois hemisférios do cérebro, a lógica e o lúdico numa trava de braços.O que tenho para ensinar ? Eu, um garoto. Ainda que fosse um homem. O que um homem tem para ensinar a uma mulher. Uma mulher com mais de oitenta anos, muitos nascimentos: filhos, netos, bisnetos. Um divórcio. Um filho afogado. Fome. Sono ( a fraqueza dá sono). Morou em diversas cidades. Viveu no interior e no "Interior Viva" de volta a infância. Ainda cozinha. Vai a igreja. Costura. Vai a casa da vizinha na travessa São Luis. Mas, com oitenta é uma criança e às vezes não lembra onde fica a mesma casa que mora a mais de trinta anos.Uma dormência na Alma. Ensinar a minha Avó um exercício simples sobre o alfabeto. Simples para uma mulher de oitenta anos. Simples para o começo. Uma criança de três anos.A mesma ingenuidade. A mesma regra. A espiral das circunstâncias girou e segue.O que seria natural. Inverte. Os filhos nascem para ser pais. Os pais inocentes.
O fascinante, uma abóbada cheia de anseios.As revoluções. Os golpes. As tradições, costumes. As quedas de tabus. A moda. Arte. A televisão. O rádio. A politica. O transporte. A estrada. A comunicação. As grandes descobertas de séculos recentes. De décadas recentes. Dos anos de agora. De pouco mais de semanas ou dias. E ainda tão presente o tempo passado, ainda com o mesmo cheiro. Animais em pele humana. Ainda " ignorantes tão evoluídos.
A casa na travessa são luis,36, califórnia. Sempre espera. A visita é constante. Os filhos. Os netos. Bisnetos. Os vizinhos. E amigos. E irmãos de uma outra irmandade. Um dia acordei. E olhei o quintal. Galinha num criadora com produção de ovos. Plantação de chuchu. Plantação de Quiabo. Pimentão. E fui aconselhar.
- Aqui Vó reaproveita as cascas, restos de comida. E ela. - Já fazemos isso meu filho.
Ainda lembro a frase, e com a mesma dormência na Alma. O único desejo é poder ensinar a minha mãe andar de bicicleta. É o que sei fazer de melhor. Andar.
Ensinar ? Como assim ? Confuso, observador e crítico, os dois hemisférios do cérebro, a lógica e o lúdico numa trava de braços.O que tenho para ensinar ? Eu, um garoto. Ainda que fosse um homem. O que um homem tem para ensinar a uma mulher. Uma mulher com mais de oitenta anos, muitos nascimentos: filhos, netos, bisnetos. Um divórcio. Um filho afogado. Fome. Sono ( a fraqueza dá sono). Morou em diversas cidades. Viveu no interior e no "Interior Viva" de volta a infância. Ainda cozinha. Vai a igreja. Costura. Vai a casa da vizinha na travessa São Luis. Mas, com oitenta é uma criança e às vezes não lembra onde fica a mesma casa que mora a mais de trinta anos.Uma dormência na Alma. Ensinar a minha Avó um exercício simples sobre o alfabeto. Simples para uma mulher de oitenta anos. Simples para o começo. Uma criança de três anos.A mesma ingenuidade. A mesma regra. A espiral das circunstâncias girou e segue.O que seria natural. Inverte. Os filhos nascem para ser pais. Os pais inocentes.
O fascinante, uma abóbada cheia de anseios.As revoluções. Os golpes. As tradições, costumes. As quedas de tabus. A moda. Arte. A televisão. O rádio. A politica. O transporte. A estrada. A comunicação. As grandes descobertas de séculos recentes. De décadas recentes. Dos anos de agora. De pouco mais de semanas ou dias. E ainda tão presente o tempo passado, ainda com o mesmo cheiro. Animais em pele humana. Ainda " ignorantes tão evoluídos.
A casa na travessa são luis,36, califórnia. Sempre espera. A visita é constante. Os filhos. Os netos. Bisnetos. Os vizinhos. E amigos. E irmãos de uma outra irmandade. Um dia acordei. E olhei o quintal. Galinha num criadora com produção de ovos. Plantação de chuchu. Plantação de Quiabo. Pimentão. E fui aconselhar.
- Aqui Vó reaproveita as cascas, restos de comida. E ela. - Já fazemos isso meu filho.
Ainda lembro a frase, e com a mesma dormência na Alma. O único desejo é poder ensinar a minha mãe andar de bicicleta. É o que sei fazer de melhor. Andar.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Meu Corpo
meu corpo é minha Pátria
dentro da Pátria sou estrangeiro
um hindu um pindorama
um homem velho num corpo novo
por bem saído da dor de maia
levado ao campo do pensamento
pássaro verde com fator de cura
doce elevado muito sereno
alma de fogo do homem branco
água da alma pele vermelha
terra dos negros da terra de lá
mantra vapor de alma no ar
muito elevado
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Sobrevivência Estudantil na Vida Acadêmica ou Descendo Uma Ladeira Esburacada numa Bicicleta sem Freio
Este é o esboço de um livro que pretende ser um manual brevíssimo, de dicas, posturas dentro do universo estudantil(faculdade, universidade )
Prefácio
Manual recomendado para todos(quem é, será ou já foi).Todos que querem sobreviver no mundo acadêmico, principalmente estudante, claro( eis a minha condição).
Capítulo Um
cada professor tem um desenvolver diferente, o aluno que se desdobre como um médium como se tivesse um clone para cada disciplina e cada desenvolver de cada professor num curso de quatro anos, uma vez enfadonho se estende para seis, oito.
E o pensamento celebre recorrente é, - eu não vou ficar nessa p.....
Capítulo Dois
Alguns estudantes profissionais alongam para dez anos ou mais, há espécies raras.As razões são demasias. Partido, desleixo, farra, finança, família, amor.
Capítulo Observatório
A borda é o estado de um estudante universitário, a Universidade por anos não renova, enche.
Capítulo Três
O ouvir, ouvir falar, citações, e segundo eu terceiro quem diz é o especialista especifico um profundo conhecedor de um traço teses e mais noites e férias stress de trabalhos, monografia, doutorado, mestrado, egos professoris.
Capitulo Quatro (artigos)
artigo primeiro - a universidade é ritual de passagem seja breve.
artigo segundo - não entre se não for terminar.
artigo terceiro - dúvida no curso faça qualquer coisa que gosta.
artigo quarto - se estiver na bahia - salvador e ainda tem dúvida do que fazer
faça o bacharelado interdisciplinar.
artigo cinco - defina seu objetivo mulher, homem, homem e mulher, mulher e homem, homem - homem, mulher - mulher, estudos, dinheiro, passar o tempo, sair de casa a noite.
artigo seis - procure aproveitar o universo acadêmico não viaja muito não; maconha e outras coisas tem a vida toda.
artigo sete - procure grupos de estudos / grupos de pesquisa. E procure mesmo, na vida universitário se você não pesquisa(palavra de duplo sentido) não acontece.
Incisivo - universidade / faculdade é um ritual de passagem seja breve, a não ser que queira seguir a carreira acadêmica. Mas seja breve na graduação.
artigo oito - entrou na faculdade pela décima primeira vez e não terminou nenhum dos cursos anteriores, sem ressalvas termina dessa vez ou faz um despacho para São Acadêmico dos Caminhos Universitários, mas é despacho mesmo, ou finaliza ou finaliza.
Capítulo Cinco(artigo final)
artigo final (para professor) - todo professor é aluno, então deixe de maluquice e respeite o colega a sua frente, excessos de atividades não acrescentam em nada. Cada exercicio deve ser intenso interessante.
artigo final(para professores e estudantes) - sem muita moleza, conheçe bem o humano demasiado humano.
artigo final - entrou não pense muito, termina e pronto. Do contrário abandono, desistência, e o entra e sai da faculdade não há gozo nem prazer. Quer dizer? Há casos e acasos.
artigo finalíssimo - a profissão que dá dinheiro e faz feliz é a que você gosta.
Capítulo Sete(artigos para universitário)
sempre na bolsa, uma boa conversa( sempre na bolsa), água(leva sua garrafa), atitude,caso queira namoro, pegação, ficar, sexo, bolsa de estudo, curso, concurso, um lápis, caneta,uma folha de caderno ( para os bons estudantes que pegam o assunto no ar, por isso não levam caderno).Precisa indicar? tenha bons relacionamentos, bons amigos( os que estudam e os que não estudam, mas se relacione mais com os primeiros).
Capítulo Oito (artigo para professor/ coordenador de curso / coordenador da faculdade)
se a matéria é Estudos Alongados em Medicina da Pedra, e o professor tem tese, mestrado, doutorado, pós doc, doc.tv, docx, ms-dos em Estudos Finos da Matéria Prima em Beriberi, por favor não inventa. As disciplinas se interligam, mas segue a ementa, do contrário para que se escreve uma ementa.
Considerações Finais
Não conheço ninguém que morreu de tédio, por que fazia o que gostava
pelo contrário gostava tanto que morreu assim, na Vida.
Prefácio
Manual recomendado para todos(quem é, será ou já foi).Todos que querem sobreviver no mundo acadêmico, principalmente estudante, claro( eis a minha condição).
Capítulo Um
cada professor tem um desenvolver diferente, o aluno que se desdobre como um médium como se tivesse um clone para cada disciplina e cada desenvolver de cada professor num curso de quatro anos, uma vez enfadonho se estende para seis, oito.
E o pensamento celebre recorrente é, - eu não vou ficar nessa p.....
Capítulo Dois
Alguns estudantes profissionais alongam para dez anos ou mais, há espécies raras.As razões são demasias. Partido, desleixo, farra, finança, família, amor.
Capítulo Observatório
A borda é o estado de um estudante universitário, a Universidade por anos não renova, enche.
Capítulo Três
O ouvir, ouvir falar, citações, e segundo eu terceiro quem diz é o especialista especifico um profundo conhecedor de um traço teses e mais noites e férias stress de trabalhos, monografia, doutorado, mestrado, egos professoris.
Capitulo Quatro (artigos)
artigo primeiro - a universidade é ritual de passagem seja breve.
artigo segundo - não entre se não for terminar.
artigo terceiro - dúvida no curso faça qualquer coisa que gosta.
artigo quarto - se estiver na bahia - salvador e ainda tem dúvida do que fazer
faça o bacharelado interdisciplinar.
artigo cinco - defina seu objetivo mulher, homem, homem e mulher, mulher e homem, homem - homem, mulher - mulher, estudos, dinheiro, passar o tempo, sair de casa a noite.
artigo seis - procure aproveitar o universo acadêmico não viaja muito não; maconha e outras coisas tem a vida toda.
artigo sete - procure grupos de estudos / grupos de pesquisa. E procure mesmo, na vida universitário se você não pesquisa(palavra de duplo sentido) não acontece.
Incisivo - universidade / faculdade é um ritual de passagem seja breve, a não ser que queira seguir a carreira acadêmica. Mas seja breve na graduação.
artigo oito - entrou na faculdade pela décima primeira vez e não terminou nenhum dos cursos anteriores, sem ressalvas termina dessa vez ou faz um despacho para São Acadêmico dos Caminhos Universitários, mas é despacho mesmo, ou finaliza ou finaliza.
Capítulo Cinco(artigo final)
artigo final (para professor) - todo professor é aluno, então deixe de maluquice e respeite o colega a sua frente, excessos de atividades não acrescentam em nada. Cada exercicio deve ser intenso interessante.
artigo final(para professores e estudantes) - sem muita moleza, conheçe bem o humano demasiado humano.
artigo final - entrou não pense muito, termina e pronto. Do contrário abandono, desistência, e o entra e sai da faculdade não há gozo nem prazer. Quer dizer? Há casos e acasos.
artigo finalíssimo - a profissão que dá dinheiro e faz feliz é a que você gosta.
Capítulo Sete(artigos para universitário)
sempre na bolsa, uma boa conversa( sempre na bolsa), água(leva sua garrafa), atitude,caso queira namoro, pegação, ficar, sexo, bolsa de estudo, curso, concurso, um lápis, caneta,uma folha de caderno ( para os bons estudantes que pegam o assunto no ar, por isso não levam caderno).Precisa indicar? tenha bons relacionamentos, bons amigos( os que estudam e os que não estudam, mas se relacione mais com os primeiros).
Capítulo Oito (artigo para professor/ coordenador de curso / coordenador da faculdade)
se a matéria é Estudos Alongados em Medicina da Pedra, e o professor tem tese, mestrado, doutorado, pós doc, doc.tv, docx, ms-dos em Estudos Finos da Matéria Prima em Beriberi, por favor não inventa. As disciplinas se interligam, mas segue a ementa, do contrário para que se escreve uma ementa.
Considerações Finais
Não conheço ninguém que morreu de tédio, por que fazia o que gostava
pelo contrário gostava tanto que morreu assim, na Vida.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Liebe Paradiso - Celso Fonseca e Ronaldo Bastos - Um Disco Para Todas as Infâncias
Liebe Paradiso é uma obra feita para marcar a infância. Por
influência de mãe e pai alguns discos (LPs) marcaram a primeira infância (sugestão
de 0 a 10 anos). Ouviamos Estrangeiro – Caetano Veloso(1989), Tracy Chapman –
Tracy Chapman(1988), Barrancas do Gavião – Elomar (1972) e Maria – Maria
Bethânia(1988).
O primeiro lugar para
estar é dentro de si, mas “quem de dentro de si não sai” padece.
... o futuro é perto ...
Liebe Paradiso marca a terceira infância deste sujeito. Uma
obra poética – sonora feita para imagens, imaginações. Ouvindo algumas faixas
do disco no youtube, deparei com a composição Polaroides (décima faixa) de
Celso Fonseca e Ronaldo Bastos em consonância com Sandra de Sá(voz), Donatinho
(teclado) Arthur Maia ( baixo), Sacha Amback(sintetizador), Bernardo Bosisio(guitarra),
Renato Calmon(bateria), Armando Marçal(percussão), Dado Vila-Lobos (guo zheng)
e imagens de Rodrigo Ferdinand. Imagens
de qualquer lugar, mas de uma Rio de Janeiro vista com “os olhos especiais de
Dorival Caymmi”. Olhos de quem viu, de quem vivenciou e entre muitos
solitários, não atropelou o cotidiano e a sua vaga-pressa, a sua vaga-impressão-progresso.
O cotidiano nos engole pelo seu ímpeto a todo vapor, mas é uma ferramenta
dentro do mundo das idéias. Avant(e) - garde
com o cotidiano perceptível, olhos especiais caymminianos em:
Uma obra de
sensações. Flor da Noite (segunda faixa) na voz de Nana Caymmi, Robertinho
Silva (percussão), Celso Fonseca (guitarra e arranjo de base) Sacha
Amback(sintetizador e baixo no sintetizador) Duda Mello( loop) Eduardo Souto
Neto( arranjo e regência de cordas),
José Alves( violino) Carlos Hack(violino) Jesuína Passaroto(viola) Iura
Ranevsky(cello). A segunda faixa traduz o nome Liebe Paradiso bem. Pois ouvindo
Flor da Noite só me vem indagações. Todo
esse composto nos remete onde? Onde quero estar? Com quem estaria ouvindo essa
composição? Lá sou amigo do Rei!!! É uma
canção de sensações e desejos. Materialização de momentos.
Então, fui a Índia /Himalaia
– Rothang de frente para a montanha two brothers (ouvindo e vendo). Depois fui
a manhã de um dia desses em plena estrada(nordeste brasileiro) ao nascer do dia
e as nuances de cores. Voltei à Bahia numa tarde chuvosa no Palácio da Aclamação e a Bahia de todos os Santos é cinza
e uma sensação de nuvem. E acordei numa
madrugada em pleno céu do Vale do Capão todas as estrelas, pontos e
constelações. A Via – Láctea é uma grande mancha, uma porção de Liebe Paradiso.
Estamos na Bahia e como Cidadão do Mundo “ouvendo” Candeeiro(
faixa três) Celso Fonseca( voz, violão, arranjo de base e guitarra), Robertinho
Silva( percussão e efeitos), Eduardo Souto Neto( arranjos e regência), Philip
Doyle(trompa), Sacha Amback(sintetizador) Donatinho (baixo no sintetizador),
Duda Mello (loop, efeitos). Não há outra “pedra” que não seja esse recorte da
Bahia. Ainda que não seja São Salvador da Bahia. Feito e refeito. Invento e
rebento de um povo de um lugar. Ijexá com sintetizador, loop, efeitos, trompa,
guitarras é Ijexá. É uma outra baía. Mas tem dendê, tem ginga. O modus vivendi
de um capoeira angola filosofia - malícia, brincante - jogo, malandragem - mestre
e uma benção para defesa, uma Benção para espalhar.
Liebe Paradiso para os cinco sentidos, o sexto sentido e uma
extensão da alma.
Um novo ciclo, Ronaldo Bastos por favor:
Entrar no abismo e sai Paradiso, Celso Fonseca
Uma obra para todas as infâncias. Uma obra de todas as áreas,
pois dentro do Liebe Paradiso cada peça constitui um fator preponderante para
expansão e contração – é uma grande respiração do universo segundo a visão
hindu. E respiro muito mais aliviado, a falsa impressão de ter nascido na
época errada passou, a angústia e inquietude permanecem (sou uma usina nucleadora). Mas, o dizer “nada
acontece” perde força e há um outro sentido no horizonte. Se Liebe Paradiso é o
disco e um disco para todas as infâncias na terceira infância desse sujeito.
Outros verões virão.
... o futuro é perto ...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Greves Graves e Gratuitas - Sono, Soluções e Sugestões
Da Redação( Casa de Mainha)
Estamos da gravidez da greve, se 1968 é ano que não
acabou, 2012 está dando muito trabalho
para começar. Ano de fundação do fim do mundo segundo o
calendário maia e o ano da gravidade e gravidez de uma série de filhotes de
greves, paralisações e reivindicações.
Vou aprender a ler para ensinar meus camaradas. Uma boa
sugestão Roberto Mendes e Jota Veloso, Salve !!!!!!!
João Henrique prefeito de São Salvador da Bahia solicitou
a polícia para que o efetivo de 60% porcento da frota de condução da cidade de
São Salvador da Bahia funcionasse nos horários
(5 hrs às 8hrs e das 17hrs às 20 hrs) de grande
aglomeração nos pontos de ônibus e vias das cidade.
Só sei que nada sei e não sei mesmo, mas a impressão que
tenho certas vezes é que subestimam (o prefeito e certas novelas que repetem
tema) a minha inteligência.
Vamos lá !!!!
Fiquei matutando, calculando, medindo e meditando.
Como se daria esse
trabalho da polícia? Uma vez que o sindicato dos rodoviários que é tão coeso e
falso. Não conseguiu efetivar esse fato (hein
Hobbes?), mesmo o ministério público impondo uma multa de R$ 50 mil/dia.
Agora realizar Carolina!!! A polícia vai sair de porta em
porta com a lista de mais 5000
rodoviários e ... Toc – Toc!!! O cara olha do olho mágico. O policial avisa
gentilmente. – Policia se não abrir, eu vou arrombar!!! O rodoviário convencido
abre a porta e o policial indaga:
- senhor fulano e
tal da Silva, rodoviário. O senhor está sendo autuado e vai se dirigir a
garagem agora para efetivar uma liminar concedida pelo ministério público, de
60% dos veículos coletivos rodando em horários de picos. O que o rodoviário indaga: - Eu tenho o
direito de realizar a greve e não vou trabalhar enquanto não tiver realizado as
exigências da categoria. E o policial, retruca: - Está aqui a liminar PT380. Se
arruma e vamos. Tá viajando, p... ?
Já tivemos greve
da policia, paralisações dos servidores federais, estamos em plena greve dos
professores de escolas públicas estaduais. Greve de fome do Menelaw Sete (Artista
Plástico), pois foi barrado no aeroporto na Espanha, mas teve que ir para o hospital,
pois não suportou os efeitos da greve de fome. E muitas outras greves graves e
gratuitas. Mano GOG.
Todas em menor ou maior proporção atingem a grande maioria
da população usuária destes serviços públicos. Acho lindo greve. Sério mesmo. Fico até emocionado, mas mas e
mas. Flórida, né Bahia!!!?. Certas greves, reinvindicações, paralisações e
outros apetrechos, não servem para nada ou melhor dizendo. Só viabilizar benfeitorias
para um grupo especifico, seja os transportes
clandestinos, taxista e outros “cabras” que faturam com a greve dos rodoviários
e outras greves ( Vacas Gordas) ou o anúncio subentendido do aumento da passagem(prevendo
já) do nosso transporte coletivo
cuja a qualidade de uma escala de 1 a 10
fica na posição precária e em algumas
casos, é de arrepiar mesmo.
E por
coincidencia, é nóis agora. Ano de eleição prefeituravel e vereadorial (né sei
se existe, mas ficou bacana. Gostei!). É
obvio, mais do que óbvio que só eleição, não resolve e do jeito que vai só
tropeça. Fico rezando que o Eike Batista me descubra na rua e me adote de uma
vez por toda. Juro que e ia ajudar uma legião urbana inteira, ou simples assim (
a oi patrocinando) ganhar na loto e dá segmento as melhorias nesta cidade e
suas problemáticas, mas uma andorinha só não faz verão e nem muito menos homens
de sonhos e nem só homens que imaginam.
Concreto. Talvez o Haroldo de Campos resolvesse os
problemas dessa cidade. Uma vez que já criou Galáxias, talvez ... ( o que acha
James Martins?).
Continuo não sabendo, mas acredito que a solução vem de
baixo, do interior. Vem de atos simples.
Ao contrário dos nossos governantes e meios de comunicação, não
subestimo a consciência e nem muito menos o grau de entendimento e prática das
classes menos abastardas ( o povo duro).
Não vejo outra
solução.
Aprender para melhorar, de povo para povo. De individuo
para individuo. Olho no olho. Ombro a ombro.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Para Bens ou Para Males, sem Juízo de Valor
Para
Bens ou Para Males, sem Juízo de Valor
A Paullo Santos
Como é bom nascer, nascer a cada manhã,
a cada raiva
a cada dor
a cada purificação
a cada inspiração.
Nascer a vontade de ir, ir além, ir seguro e puro
ir Ouro, e Diamante,
ir florescer e ....
Nascer cada canto,
cada lado da casa, em posição de broto,
tal qual,
começamos a caminhar ao útero,
antes da fecundação,
antes de Pai e Mãe.
Nascer agora, aqui nessa viela e estreito beco sem retorno,
a cada dia dos muitos dias do passado,
a cada dia dos muitos dias do futuro
a cada hora ao que resta esse tempo em segundos.
Nascem e nascem a cada veia do mundo milhares de vezes as vozes
de um novo, e cada um vezes mil virão a nascer no momento e oportunidade.
domingo, 6 de maio de 2012
Viagem a Índia(Planejamento, dicas, rotas, compras, passeios entre outros baratos)
Parte 1
Índia - Um país - continente onde há muitas oportunidades a quem o visita. Como toda viagem é preciso traçar alguns desejos, vontades, direções e abdicar de outra(o)s. Pois, nem tudo é possível em uma viagem.
Primeira Dica - Para se ter uma boa viagem a passeio, a negócio é fundamental planejar e nesse planejamento um agente de viagem. O diálogo com o agente de viagem é constante, pois por experiência sabe as melhores rotas, hotéis, passeios, contatos no país de origem e no exterior. Só para se ter noção, a viagem a Índia que duraria mais de 24 horas( 28 ou 29 horas), a depender da escala(Londres, Turquia, Portugal) foi reduzida a 18 horas com saída de Salvador escala em Frankfurt(8 horas) e Frankfurt - Nova Delhi (10 horas). Graças a orientação da agente de viagens.
Então, procure esclarecer qualquer dúvida sobre o essencial a sua viagem: destino, roteiro, compra da passagen, seguro - viagem, seguro-saúde. Em paralelo essa negociação no que se diz respeito, ida ao exterior, outros elementos são demais necessários, como por exemplo: passaporte, visto, vacina com comprovante, e tanto o visto quanto o passaporte, caso não o tenha. Levam tempo para obter, providenciar antes é mais que necessário. Estados Unidos, por exemplo para retirar o visto é preciso marcar com três meses de antecendência. E caso você não more em Recife, São Paulo ou Brasília é preciso viajar a um desses lugares para poder realizar entrevista e retirar visto. No caso da Índia, você pode enviar o passaporte pelos correios para São Paulo ou Brasília com os documentos exigidos e retirar o visto. E prepara o bolso, pois tudo é investimento.
Segunda Dica - Essa segunda dica é uma ferramenta importante. Falar o idioma do país que vai visitar, auxilia e em muitos casos facilita a estadia, mas ir a China e aprender Mandarim Tradicional ou Simplificado antes da viagem, não é nada simples. Porém, a língua internacional, o inglês salva em inúmeras situações. Seja na Rússia, Índia, Alemanha e até mesmo Brasil, mas em alguns casos como a França, não é muito querida. Contudo, nada impede de viajar falando o seu idioma, vi um amigo conseguir comprar alguns presentes no interior da Índia com um vendedor que só falava hindi ou mesmo uma baiana indo a Nova Zelândia com escala em Frankfurt sem falar uma palavra em inglês.Coragem nessas ocasiões é ingrediente demasiadamente importante.
Terceira Dica - Uma pesquisa anterior a viagem sobre o local que se visita é importante e independe exterior ou interior do país de origem. Pesquisar sobre costumes, tradições, práticas, hábitos para não cometer exageros ou faltas.
Aqui encerro por hora,com uma imagem dos muitos trajetos feitos, próximo ponto de partida a viagem na Índia com impressões, comentários e outro baratos.
Revisão do Texto Gal Ferrer
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Olha Para Mim
Olha para mim
Olha para mim
Mas, olha no interno de mim
Olhe! Fiquei para trás na estrada errada
Quando errada.
Olhe! Fiquei para trás na dor.
Quando senti.
Olhe! Olhe bem fundo, olhe o presente.
Olhe a água, olhe o sal,
Olhe o mel, olhe o incenso.
Olhe para mim, olhe no interno de mim
Não vê nada de trans?
Não vê nada de anormal?
Não vê o nada de ser e estar aqui descrevendo essa criatura que lhe pede com toda a tecnologia para olhar para esta criatura, mas olhe e não simplesmente olhe, por olhar, ...
Olhe ore e veja algo ou feche os olhos, talvez assim.
Talvez assim,
Talvez assim,
.........
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quarta-feira, 2 de maio de 2012
Uma Outra Leitura
Zezinho do Branco.
Leitor de Nietszche, Thomas Mann, Deleuze, Jung, Machado de Assis, Proust, Hélio
Oiticica. O traficante do morro do Zezão elabora uma outra leitura dentro da
nossa visão limitada de sociedade.
domingo, 29 de abril de 2012
A Gal Ferrer e Só
a Gal Ferrer(Vach)
... quando acordar já
vou ter visto o dia em seus vários ângulos, ..., chuva,sol, saudade
e uma lágrima de sómos a mesma pessoa nesse distinto lugar, eu sei
quem você é e sei de onde vem, ..., venha comigo e lhe mostro um
pouco mais de sinceridade e respeito é o que preciso para sustentar
uma família, um cachoro(familia), as plantas ( familia), e um amor
solto na Libedade ...
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