sábado, 3 de novembro de 2012

um pressentir

 ... para quem acha que 2012 é o fim de tudo, um observação 2011 ainda não terminou. 2013 é renovação, é hora de uma vez por todas despontarmos enquanto seres humanos, humanidade. Como sei disso? Eu acabei de vê crianças brincando na mesma rua que também brinquei, e eram apenas crianças brincando na rua de um sábado a noite.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

the famous silênce in hour of lunch

The silence arrive
and sit in my person
for hour and hour

And when want to speak.
Nothing. Nothing.

Only. To be in forest, in house and road of the silence.

domingo, 2 de setembro de 2012

Em Folhas de Papel

  Como se a folha  só fosse fechar  o serviço bater o cartão e voltar para casa
                                                         a folha vagueia e borbulha e espalha
 um som na vila de outros
como se a folha fosse resumo
 a folha paisagem em "ad" rascunho 
Há de nascer em incensos e séculos, quarto de século. A folha

sábado, 1 de setembro de 2012

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

um escrever no final de todos D Fm G C7 C#7 ( Dedilhado)




um escrever no final de todos
 D   Fm G  C7 C#7 ( Dedilhado)

no final da travessa há uma cartomante
não lê mais futuro
não lê mais o passado
e pouco sabe das conversas ao lado do habitat

Uma cartomante do interior de porta aberta
é uma mulher velha de pouca idade aparente
de fala baixa e rasteira e uma presença

Um escrever no final de todos
entrar numa porta do interior
a cartomante entre a porta entreaberta é o alcance do até onde ...

atrás da porta há um abismo, um vaso ...
a cartomante espera, imagina ...

quando entrei na casa da mulher

quando entrei na casa da mulher,
de um modo era um erro aparente de pouca idade
uma porta aberta no interior é entrar além do alcance,

atrás da porta há uma esfinge, pouco importa
e nas portas ao lado do habitat que vigiam
uma porta do interior.

a travessa de uma porta a outra reconhece por
nome e sobrenome das demais portas
de hora de parto e de fome
das dores de quarto um pouco talvez,
das fomes e revelias é uma certeza.

A cartomante que não carteava mais de um estalo estava atrás da porta
 da mesa das cartas esperava imagina atrás do abismo a porta 
por presente entre a porta entreaberta a cartomante
na porta da cartomante estava
entre uma ponta e outra da travessa quando sai
era um caminhão de mármore tombado NUMA ESTRADA DESERTA de tantas portas surgidas
e no dia seguinte a multidão era maior
carregavam a travessa, a cartomante,  a porta e o final da travessa nos seus balaios de leva e traz

por saber da presente cartomante numa porta entremeia
entrei e a surpresa a única em tempos estava na porta da cartomante
 e em todos os balaios de leva e traz da travessa
os balaios percorreram as demais travessas e estradas.

Vi uma senhora carregar dentro do balaio uma pedra enorme de mármore
 era pesado mas era uma senhora carregado o improvável.

E até onde se foi imaginar soubesse da porta, da cartomante e da travessa

estava no tempo de esquecer com tempo que se paciência e não o tempo que se deseja
sai da porta da travessa da estrada
e não desmandei a voltar

Soube depois que a porta da cartomante fechou e não abria nem para sair a lugar algum
nem para saber se havia, precisava, adoeceu ou mesmo então morreu.

mais uma vez estava na porta da cartomante fechada por tempo de não se esperar nada
duas batidas no silêncio
três batidas no silêncio

e as caras de nome e sobrenome estavam no costume de sempre
uma voz de um instante estourou suave
e as caras e portas tomavam corpo

a aberta entremeia a porta disse: - Entre!
Uma mulher jovem com a aparência de conhecida, seguiu:

- Minha Avó morou por cinquenta anos nessa casa e por cinquenta anos leu e releu
o passado e futuro de muita gente, mas pouco antes de encontrar contigo por questões
 que nunca comentou perdeu a visão do todo e até você aparecer, nada mais de passado ou futuro.

Ela sabia que você viria no passado e sabia que você viria no futuro,
e deixou um recado.

Num bilhete estava escrito. " entre o passado e o futuro só existe um ponto, não se avança sem reconhecer
o limite desses dois. E é no limite que se afina as idéias, é no limite que se define as situações
o presente é o limite. Aceite o meu presente, mas antes reveja o seu e se dê ao presente.

A cartomante ""

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Índia Segunda Parte: breve brevíssimo, país - continente



 Nova Delhi.

Caiu agora a ficha. Estamos na Índia. Madrugada. Aeroporto de Nova Delhi imenso com esteiras rolantes, tapetes em diversas áreas com estátuas de elefantes, tropas do exército circulando entre pessoas que chegam e saem da Índia. Ainda são quatro e pouco, e o próximo voo é às seis da manhã. Voaremos para o Aeroporto de Manali e Kullu. Em um avião de cheiro duvidoso. Certamente um daqueles modelos antigos da década de 50?60? A verdade é que se não fosse ele enfrentaríamos 18 horas de estradas indianas ao destino inicial. E Em estradas em situação para o além de duvidosas. Num ônibus talvez, um talvez bem certeiro. Acompanhados de carneiro, galinhas, as compras da semana, por entre despenhadeiros e fios de caminhos. E para fechar o enredo em mão inglesa. Às seis e um atraso de vinte ou trinta minutos saímos de Nova Delhi destino Aeroporto de Manali e Kullu. O cheiro. Serviço de Bordo. A paisagem na janela que à medida que nos aproximávamos do destino ficava mais e mais bonita até voarmos entre montanhas e desembarcarmos num aeroporto menor que a antiga rodoviária da cidade do São Salvador. Chegamos bem. Fotos, fotos... e fotos. Já na saída do avião. Tentei tirar fotos do avião, mas um senhor simpático com um fuzil quase do meu tamanho pediu encarecidamente para não tirar fotos. Eu estava com o inglês descalibrado e um hindi inexistente na minha pessoa. Mas, entendi. Claro. Ele falou em " fuzilês". Perfeito!!! Mas, já tinha tirado a foto. O avião. Um frio roxo. E uma montanha ao fundo, uma entidade!!!

Entramos no aeroporto e não demorou muito. Encontramos o nosso translado. Apresentações, papo vai, papo vem. Sem legenda. Só sorrisos. Entendido? Acertado? Dois carros. Para nos levar. E a minha câmera a posto. Filmei. Fotografei. E vamos mais uma hora de carro até chegar no  primeiro destino mais duradouro. Vale de Kullu. Só recapitulando, saímos do Brasil na quarta - feira(05/11/2011) final da tarde, 10 horas para Frankfurt. Esperamos cerca de duas horas em Frankfurt. De Frankfurt para Nova Delhi mais 8 horas. E mofamos mais duas horas em Nova Delhi. Mais uma hora de avião. Êêê!!! E mais uma hora de carro. Chegamos ao destino inicial só o "bagaço da laranja", parece que todo o condicionamento feito durante meses anteriores não valeram de nada. Enfim, chegamos. Finalmente!!!

Acomodados em seus quartos. Fui tirar um pequeno cochilo. Dormi quatro horas. O restante do grupo foi visitar o espaço em que faríamos a nossa primeira apresentação. Vale de Kullu foi onde ficamos a nossa maior parte do tempo. Um lugar esplendoroso. Montanhas por todos os lados. Estamos no Himalaia, Norte da Índia, no Estado do Hymachal Pradesh. Onde Deus tirou férias no primeiro dia de folga. Se não tirou de vez quando nos intervalos do trabalho, ele vinha. Inclusive, o Vale de Kullu é também chamado Vale dos Deuses, dizem que o Príncipe Gautama,O Buda passou por essa região. Bem como, um outro grande mestre indiano, o Padma Sambhava. Onde do café da manhã do hotel víamos o cume das montanhas "two brothers" ou Dois Irmãos, morada do Mestre Morya. Um grande mestre da Fraternidade Branca, procura depois e ler um pouco sobre Fraternidade Branca. http://www.caminhosdeluz.org/A-115.htm. Estavamos no Vale de Kullu. Também morada da Família Roerich cujo o patriarca Nicholas Roerich é festejado na Índia por sua obra e vida. Bem como a sua esposa Helena Roerich e seus filhos George Roerich e Svetolasv Roerich. Para se ter uma breve noção Nicholas foi pintor( pintou mais de 7000 telas), poeta, pacifista, arqueólogo, escritor. Sua esposa Helena escritora dentre outras atividades, assim como seus filhos Svetolasv pintor e George arqueólogo. Moravam no Vale de Kullu e outros locais na Índia e realizaram expedições por diversos países da Ásia, África e América. Entre pesquisas e projetos voltados para a valorização do Sagrado e Cultura de Paz. http://www.roerich.org/ ( site do museu Roerich de Nova York).

No mês de Outubro é comemorado o aniversário de nascimento de Nicholas Roerich. Todos os anos diversas entidades que dão continuidade ao trabalho da família Roerich se reúnem para comemorar esse tão celebrado artista, advogado, filósofo. A cerca de três anos o Instituto Roerich da Paz e Cultura do Brasil - http://www.roerich.org.br/ - com sede em Salvador e filial em São Paulo vem mantendo contato com esse evento bem como com instituições da Rússia, Índia, Itália, Estônia, Ilhas Maldivas através desse encontro anual no Vale de Kullu, India. Com o intuito de trocar experiências entre as entidades Roerich dessas localidades mencionadas.

 No dia oficial a abertura do encontro tivemos a inauguração de obras de artista russos e uma grande celebração - meditação em homenagem ao Nicholas Roerich e nos dias seguintes amostras artisticas.

Pela primeira vez o Brasil (Instituto Roerich da Paz e Cultura do Brasil) em três anos  estava levando uma comitiva artística. Foi formado o grupo Capoeira Chorada para levar um pouco de Brasil para os Himalaias. Colocamos na bagagem Capoeira, Samba de Roda, Maculelê, Choro, Ijexá com os artistas Lula Gazineu( músico), Luiz de Codes(músico), Átila Coutinho(músico),Santa Rosa (Mestre de Capoeira), Bella Saffe( Bailarina), Cícero Mayor( músico, capoeirista, produção) e a assessoria de impressa de Cássia Candra que foi também a representante do Instituto Roerich na reunião com os grupos Roerich. Levamos Exu, abre as portas em todas as apresentações, Ogum (Patrono da Capoeira) e Oxalá (Pai de Todos). Um outro componente fortíssimo foi a nossa assessora internacional Andréa Ruf que nos assessorou de modo dinâmico e enérgico(claro estamos falando da pré-produção) e apoio do nosso presidente Raimundo Crispim na produção da pré - produção e produção e pós - produção junto com Cássia Candra.

Passamos quatro a cinco dias no Vale de Kullu e entre celebrações, apresentações fizemos alguns passeios aos templos, montanhas, cidades vizinhas. Lugares, lugares maravilhosos, habitats do silêncio e da reflexão cujo caminho é um tom de cores quase que único de cinzas e mistérios interrompidos por cores vibrantes e quentes das roupas das mulheres do interior indiano, dos rios paralelos as estradas que correm por baixo das pontes entre pedras e lixos, dos caminhões e ônibus com seus bigodes repletos de camponeses e compras nos tetos. Estradas dentro de montanhas do tamanho do Pão de Açúcar ou maiores. Vimos zebus, casas de banhos públicas para homens, templos muitos templos, entre bosques, entre casas, no alto das montanhas, dentro de casas, dentro de grutas, no pé das montanhas. Na beira das estradas muitos. Vacas entre carros, carros entre rebanhos caprinos com camponês desconcertado, intrigado ou no mínimo curioso. Meninas (oito, nove anos) de piercing. E é tão estranho a cultura do outro. Que fico curioso a imaginar o que imaginaram de mim e dos demais. Dos passeios que fizemos visitamos algumas lojas e todas as lojas os comerciantes nos ofereceram haxixe. Não haxixe, mas os comerciantes adoram oferecer seus produtos e pechinchar e só desistem depois de vender o produto desejado, então se você não tem interesse. Dê um preço bem abaixo do valor oferecido pelo comerciante. Por exemplo o tapete vale 5.000 rupias(suposição) e você não quer comprar oferece, umas 500 rupias. O vendedor vai rir de você e desconversar dizendo que tem um outro por esse valor de 500 rúpias. Hora de dizer, Thank You!!!!Atenção!!! Baixar o preço na pechincha pode ser realmente, a melhor maneira de comprar um produto na India, consegui comprar o mesmo produto(estatuas do Buda, em posição de Lótus) por valores(400, 300 e 100 rupias)bem diferentes com o mesmo vendedor por não conhecer esse "jogo do comércio."

Ainda estamos no Vale de Kullu, onde fizemos duas apresentações. Vou deixar as fotos falarem um pouco mais ao final do texto antes de sairmos para outra cidade. Vou relatar a nossa segunda apresentação na Índia. Fizemos uma apresentação para mais de 10.000 pessoas num Festival de Dussehra. Um festival de dança, apesar de não sermos especificamente dança. Estavamos lá. Televisão, grupos locais do folclore indiano e a nossa apresentação que seria em duas partes cerca de vinte minutos cada foi reduzida a uma apresentação simples de quinze minutos por questões políticas sempre a política. Bem !!! Feita apresentação. Ainda ficamos dos bastidores, admirando os grupos. Demos entrevista a televisão local. E ainda consegui trocar um "palavreado" com outros artistas. Um espetáculo !!! Vamos voltar?! Voltar por uma estrada sem sinalização, sem iluminação. Sem Lua para colorir a estrada. Com as luzes das estrelas. Uma determinada hora. Nesse cenário passamos por um homem deitado na estrada. Morto? Doente? O motorista nos falou que estava bêbado. Bêbado. E assim fechamos a noite. Estrada a dentro. Na pista um homem deitado bêbado num breu de ver todas as estrelas.

Dia seguinte.

Vamos deixar o Vale dos Deuses rumo as outras apresentações. Mas, antes das apresentações um passeio. Fizemos um tour até uma localidade com um Buda Gigante visto de diversas partes do lugarejo. Uma breve circulação compras, monges na rua, e apesar de estar nos recônditos da Índia, a placa do estabelecimento dizia: - Lan House!!! Eu com meu pré - conceito, pensei. - Até Lan House tem aqui e hoje com o pós - conceito, penso: - Vai saber com que velocidade!!! Circular, circular. Olhar os diversos artigos expostos na rua. E a depender do preço e do que seja, se você gostou é melhor comprar. Pois, ou vai encontrar mais cara ou não vai encontrar. O produto varia de região para região. Então. Atenção!!! E para lembrar sempre negocie.

Mas, as compras vamos deixar para Nova Delhi. !!!!!

Depois de rodar muito no lugarejo, ver monges e crianças( aspirantes a monges), bandeiras com inscrições em hindi. Fomos a um monastério dentro de uma rocha.Uma grande gruta com monges meditando, um Buda em posição de Lótus, luzes. O fluxo de pessoas é constante. Mais ao fundo uma outra localidade para meditação. Não consegui me concentrar muito dentro do espaço até por que foi um passeio a toque de caixa de certa forma. Então, olhei o que tinha que olhar e sai. Acima da gruta, melhor em cima da gruta uma sequência de montanhas. Bandeiras com escritos em hindi, muito provável. Um mantra. Meu hindi, não estava muito fluente. Não deu para entender, nada. Mas, ..., deixa para lá. E a vista !? Montanhas, e montanhas a perder de vista. Algumas casas, casas com milho no telhado. Cenário de Karatê Kid( o terceiro). O passeio já estava no final e fiquei como fico sempre em contato com a entidade - Natureza paralisado. Um lugar para se sentir. Relatar. É reviver. Que sirva de amostra para quem deseja ir. Como falei achei que já estava no final. Êêê!!! A nossa guia trouxe uma das pessoas do nosso grupo. Uma integrante das Ilhas Maldivas e junto com uma monja foi mostrar a gruta secreta de Padma Sambhava. Um local em que Padma Sambhava meditava sempre. Completou o passeio e eu sai,em corpo físico, mas deixei um pedaço da Alma ou trouxe um pedaço da sensação de estar nesse espaço. Maravilha!!!!Maravilha!!!!

Vamos seguir viagem, o passeio está dos deuses, mas ainda temos uma apresentação hoje. E seguimos para a terceira apresentação. Cidade de Barmana. Quando ainda estávamos no Brasil, não lembro ao certo. Falaram para nós que faríamos os espetáculos em fábricas de cimentos. Eu fiquei tentando imaginar a cena, o palco armado no pátio da fábrica, mas não foi nada disso. Chegamos no hotel da fábrica. Acomodados no quarto. E devidamente prontos partimos para mais uma apresentação. A terceira e para mim a melhor de cinco. Fluiu tão bem o espetáculo. Que a abertura, com o personagem Exu exalou exuberância, força, prontidão o espetáculo num período curto de ensaio, preparação apresentações tudo assimjuntinhoquasenomesmopacote. Estava amadurecendo, tinha ganhado corpo. É isso, tinha ganhado força. Corpo!!!!!. E foi por demais um ESPETÁCULO - Do começo ao fim.

No dia seguinte fizemos um passeio pelos arredores do hotel. Um espaço da fábrica também com uma área imensa de natureza. Onde se cria mudas de plantas, bichos, tem creche, o teatro, um local de oração, e outros espaços para os trabalhadores da fábrica. Gostou do passeio? Então, vamos em frente para outro hotel, teatro e a fábrica de cimento na nossa cola. Darlaghat. Sim outra cidade. Outro hotel, um récem - pronto dentro de um grande condomínio com saída e entrada para a fábrica de cimento. Serei breve nessa apresentação e vou destacar um fato curioso. Depois de escandalizar com o Maculelê( homens sem camisa, foi a pauta de toda a viagem tirar ou não tirar a camisa no Maculelê). Fomos tirar a foto de práxis e uma das mulheres(provável esposa de algum dirigente) no palco, o mestre de capoeira ( Santa Rosa) abraçou a senhora. Foi um burburinho, foi  ôôô burburinho. E o comentário final: - Nunca naquela comunidade havia visto apresentações de homens sem camisa. Hum, marcamos a história(risos). Vamos embora. para a antiga capital da Índia, Shimla. Uma cidade belíssima. Gostosa por demais para passear no sábado com a companheira ou companheiro numa rua espaçosa,  tarde charmosa, com casarões britânicos. Parece que todas as pessoas se conhecem e são as mais felizes do mundo, todas bem agasalhadas. Então, estamos no Outuno na Ásia. Com uma prática típica local. É no sábado que na igreja local são renovados os votos de longa vida para o marido e só para ele. ponto(é assim mesmo).

Bom vamos a nossa última apresentação para partir para Nova Delhi, AS COMPRAS!!!!!!! A nossa última apresentação foi mesclada com a apresentação do grupo russo danças típicas da Rússia com Maculelê, Capoeira, Samba de Roda. Ijexá. Para um público indiano. Bastante receptivo. Fechamos os nossos trabalhos Índia, Himalaia, Himachal Pradesh, Norte da India.

Dia Seguinte

Uma parte do grupo seguia para Nova Delhi e outros dois dos nossos componentes seguiam desbravando a Índia. Da parte dele só posso contar que ficaram mais uma semana. Da nossa parte, pegamos mais de 10 horas de estrada com a delegação russa. Estrada, Estrada, Estrada.

Olha eu vou pular a parte que chegamos a Nova Delhi inicio da noite, pegando trânsito e mau cheiro na entrada da cidade e o tal caos indiano sorrindo da janela e acenando. Mas, sobrevivemos e chegamos a Embaixada Cultural da Rússia. Não, não vamos ficar aqui. Táxi, táxi e uma outra conturbação para chegar ao devido hotel. Dois táxis e o medo de partir o grupo e um se perder do outro. Bom chegamos ao hotel.
Hotel? De Frente para uma paisagem caótica mesmo "a la algum filme fim dos tempos década de oitenta". E ficamos dois dias nesse paraíso.

COMPRAS COMPRAS COMPRAS

Quero deixar claro que não sou nenhum um pouco consumista e não sou mesmo, só estou enchendo o saco com isso de compras, por que sei que tem uma galera que ia adorar estar em Nova Delhi e o seu comércio de incenso, bijouterias, pratas, roupas, cds, tapetes, estátuas, imagens, bolsas e milhares de outras coisas em lojas, lojinhas, "armações", na rua, na mão ou sacola do vendedor. Fizemos essa via crucis dois dias. O primeiro foi tenso tenso. Andar numa cidade onde o risco de bomba é grande também em metrô, grande aglomerações(graças a Deus que só lembrei disso agora). Vou ser sincero, não consegui relaxar muito não, mas gostaria de voltar a cidade para experienciar uma outra cidade. De comércio também, mas outros pontos, outros caos e devaneios, onde as mulheres não andam com as roupas típicas indianas diferente do interior da Índia.

Eu contaria mais e mais sobre a Índia esse país - continente para se voltar inúmeras vezes, mas temos que voltar ao Brasil. Vou ter que passar em casa para pegar a mala de praia, pois já viajo esses dias para o litoral norte baiano.  No voo de volta ao Brasil passamos por cima da minha segunda viagem tão esperada, África, Egito. Em Breve espero.

Agora as imagens falam mais

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Um Presente para o Futuro - Canteiros Coletivos


Dar um Presente para o Futuro. Essa é a  iniciativa que o Canteiros Coletivos "povoa" os canteiros de Salvador com sentimento de mudança para quem participa dessa celebração. "Um mover de corpos" para uma outra cidade. Uma cidade que respire melhor, uma cidade menos quente, uma cidade com cores diferenciadas nas quatro estações do ano. Uma cidade menos concreta e mais orgânica. A cidade excêntrica de Milton Santos( não canso de dizer isso, excêntrica por não ter centro e por ser diferenciada).  

Uma CIDADE VIVA. E Viva!!! Viva aos participantes desse "mover do corpo" em prol de benefícios para o todo. Só para situar estamos em Salvador, no entanto quando  o  Canteiros Coletivos organiza, mobiliza, chama, molha, planta. Tem o pensamento em semear  o local, mas o global também depende de ações dos mais variados portes para poder equilibrar. E a colheita será o Futuro.  Imagine o Planeta Terra como um grande corpo. É necessário que todos os orgãos,  membros, artérias, pêlos, sistemas estejam em pleno funcionamento no mais perfeito equilíbrio, ainda que o coração seja na África e o Pulmão na América. Um depende do outro para poder realizar suas atividades. É o todo pelas partes e as partes pelo todo.

Para as próximas ações um vídeo feito pelas partes com imagens com o todo, pelo todo e para o todo.

Assistam e polinizem suas redes para novos colaboradores.






"No dia 14 de julho acontecerá novamente, no Parque Solar Boa Vista, a partir das 9 horas...
O parque fica localizado entre a Rua Boa Vista e o Engenho Velho de Brotas'
Apareçam

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Travessa São Luis, 36, Califórnia

 A voz de mais de oitenta anos soou desconcertante para mim. - Filho vem me ensinar!!!
Ensinar ? Como assim ? Confuso, observador  e crítico, os dois hemisférios do cérebro, a lógica e o lúdico numa trava de braços.O que tenho para ensinar ? Eu, um garoto. Ainda que fosse um homem. O que um homem tem para ensinar a uma mulher. Uma mulher com mais de oitenta anos, muitos nascimentos: filhos, netos, bisnetos. Um divórcio. Um filho afogado. Fome. Sono ( a fraqueza dá sono). Morou em diversas cidades. Viveu no interior e no "Interior Viva"  de volta a infância. Ainda cozinha. Vai a igreja. Costura. Vai a casa da vizinha na travessa São Luis. Mas, com oitenta é uma criança e às vezes não lembra onde fica a mesma casa que mora a mais de trinta anos.Uma dormência na Alma. Ensinar a minha Avó um exercício simples sobre o alfabeto. Simples para uma mulher de oitenta anos. Simples para o começo. Uma criança de três anos.A mesma ingenuidade. A mesma regra. A espiral das circunstâncias girou e segue.O que seria natural. Inverte. Os filhos nascem para ser pais. Os pais inocentes.

O fascinante, uma abóbada cheia de anseios.As revoluções. Os golpes. As tradições, costumes. As quedas de tabus. A moda. Arte. A televisão. O rádio. A politica. O transporte. A estrada. A comunicação. As grandes descobertas de séculos recentes. De décadas recentes. Dos anos de agora. De pouco mais de semanas ou dias. E ainda tão presente o tempo passado, ainda com o mesmo cheiro. Animais em pele humana. Ainda " ignorantes tão evoluídos.

A casa na travessa são luis,36, califórnia. Sempre espera. A visita é constante. Os filhos. Os netos. Bisnetos. Os vizinhos. E amigos. E irmãos de uma outra irmandade. Um dia acordei. E olhei o quintal. Galinha num criadora com produção de ovos. Plantação de chuchu. Plantação de Quiabo. Pimentão. E fui aconselhar.
- Aqui Vó reaproveita as cascas, restos de comida. E ela. - Já fazemos isso meu filho.
Ainda lembro a frase, e com a mesma dormência na Alma. O único desejo é poder ensinar a minha mãe andar de bicicleta. É o que sei fazer de melhor. Andar.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Meu Corpo

meu corpo é minha Pátria
dentro da Pátria sou estrangeiro
um hindu um pindorama
um homem velho num corpo novo
por bem saído da dor de maia
levado ao campo do pensamento
pássaro verde com fator de cura
doce elevado muito sereno
alma de fogo do homem branco
água da alma pele vermelha
terra dos negros da terra de lá
mantra vapor de alma no ar
muito elevado

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sobrevivência Estudantil na Vida Acadêmica ou Descendo Uma Ladeira Esburacada numa Bicicleta sem Freio

Este é o esboço de um livro que pretende ser um manual brevíssimo, de dicas, posturas dentro do universo estudantil(faculdade, universidade )

Prefácio

Manual recomendado para todos(quem é, será ou já foi).Todos que querem sobreviver no mundo acadêmico, principalmente estudante, claro( eis a minha condição).

Capítulo Um

cada professor tem um desenvolver diferente, o aluno que se desdobre  como um médium como se tivesse um clone para cada disciplina e cada desenvolver de cada professor num curso de quatro anos,  uma vez enfadonho se estende para seis, oito.

E o pensamento celebre recorrente é, - eu não vou ficar nessa p.....

Capítulo Dois

Alguns estudantes profissionais alongam para dez anos ou mais, há espécies raras.As razões são demasias. Partido, desleixo, farra, finança, família, amor. 

Capítulo Observatório

A borda é o estado de um estudante universitário,  a Universidade  por anos não renova, enche.

Capítulo Três

 O ouvir, ouvir falar, citações,  e segundo eu terceiro quem diz é o especialista especifico um profundo conhecedor de um traço teses e mais noites e férias stress de trabalhos, monografia, doutorado, mestrado, egos professoris.

Capitulo Quatro (artigos)

artigo primeiro - a universidade é ritual de passagem seja breve.

artigo segundo - não entre se não for terminar.

artigo terceiro - dúvida no curso faça qualquer coisa que gosta.

artigo quarto - se estiver na bahia - salvador e ainda tem dúvida do que fazer
faça o bacharelado interdisciplinar.

artigo cinco - defina seu objetivo mulher, homem, homem e mulher, mulher e homem, homem - homem, mulher - mulher, estudos, dinheiro, passar o tempo, sair de casa a noite.

artigo seis -  procure aproveitar o universo acadêmico  não viaja muito não; maconha e outras coisas tem a vida toda.

artigo sete - procure grupos de estudos / grupos de pesquisa. E procure mesmo, na vida universitário se você não pesquisa(palavra de duplo sentido) não acontece.

Incisivo - universidade / faculdade é um ritual de passagem seja breve, a não ser que queira seguir a carreira acadêmica. Mas seja breve na graduação.

artigo oito - entrou na faculdade pela décima primeira vez e não terminou nenhum dos cursos anteriores, sem ressalvas termina dessa vez ou faz um despacho para São Acadêmico dos Caminhos Universitários, mas é despacho mesmo, ou finaliza ou finaliza.

Capítulo Cinco(artigo final)

artigo final (para professor) - todo professor é aluno, então deixe de maluquice e respeite o colega a sua frente, excessos de atividades não acrescentam em nada. Cada exercicio deve ser intenso interessante.

artigo final(para professores e estudantes) -  sem muita moleza, conheçe bem o humano demasiado humano.

artigo final - entrou não pense muito, termina e pronto. Do contrário abandono, desistência, e o entra e sai da faculdade não há gozo nem prazer. Quer dizer? Há casos e acasos.

artigo finalíssimo - a profissão que dá dinheiro e faz feliz é a que você gosta.

Capítulo Sete(artigos para universitário)

 sempre na bolsa, uma boa conversa( sempre na bolsa), água(leva sua garrafa), atitude,caso queira namoro, pegação, ficar, sexo,  bolsa de estudo, curso, concurso, um lápis, caneta,uma folha de caderno ( para os bons estudantes que pegam o assunto no ar, por isso não levam caderno).Precisa indicar? tenha bons relacionamentos, bons amigos( os que estudam e os que não estudam, mas se relacione mais com os primeiros).

Capítulo Oito (artigo para professor/ coordenador de curso / coordenador da faculdade)

 se a matéria é Estudos Alongados em Medicina da Pedra,  e o professor tem tese, mestrado, doutorado, pós doc, doc.tv, docx, ms-dos em Estudos Finos da Matéria Prima em Beriberi, por favor não inventa. As disciplinas se interligam, mas segue a ementa, do contrário para que se escreve uma ementa.

Considerações Finais

Não conheço ninguém que morreu de tédio, por que fazia o que gostava
pelo contrário gostava tanto que morreu assim, na Vida.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Liebe Paradiso - Celso Fonseca e Ronaldo Bastos - Um Disco Para Todas as Infâncias

Liebe Paradiso é uma obra feita para marcar a infância. Por influência de mãe e pai alguns discos (LPs) marcaram a primeira infância (sugestão de 0 a 10 anos). Ouviamos Estrangeiro – Caetano Veloso(1989), Tracy Chapman – Tracy Chapman(1988), Barrancas do Gavião – Elomar (1972) e Maria – Maria Bethânia(1988).

Liebe Paradiso marca a terceira infância deste sujeito. Uma obra poética – sonora feita para imagens, imaginações. Ouvindo algumas faixas do disco no youtube, deparei com a composição Polaroides (décima faixa) de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos em consonância com Sandra de Sá(voz), Donatinho (teclado) Arthur Maia ( baixo), Sacha Amback(sintetizador), Bernardo Bosisio(guitarra), Renato Calmon(bateria), Armando Marçal(percussão), Dado Vila-Lobos (guo zheng) e imagens de Rodrigo Ferdinand.  Imagens de qualquer lugar, mas de uma Rio de Janeiro vista com “os olhos especiais de Dorival Caymmi”. Olhos de quem viu, de quem vivenciou e entre muitos solitários, não atropelou o cotidiano e a sua vaga-pressa, a sua vaga-impressão-progresso. O cotidiano nos engole pelo seu ímpeto a todo vapor, mas é uma ferramenta dentro do mundo das idéias.  Avant(e) - garde com o cotidiano perceptível, olhos especiais caymminianos em:


  Uma obra de sensações. Flor da Noite (segunda faixa) na voz de Nana Caymmi, Robertinho Silva (percussão), Celso Fonseca (guitarra e arranjo de base) Sacha Amback(sintetizador e baixo no sintetizador) Duda Mello( loop) Eduardo Souto Neto( arranjo e regência de  cordas), José Alves( violino) Carlos Hack(violino) Jesuína Passaroto(viola) Iura Ranevsky(cello). A segunda faixa traduz o nome Liebe Paradiso bem. Pois ouvindo Flor da Noite só me vem indagações.  Todo esse composto nos remete onde? Onde quero estar? Com quem estaria ouvindo essa composição? Lá sou amigo do Rei!!!  É uma canção de sensações e desejos. Materialização de  momentos.

  O primeiro lugar para estar é dentro de si, mas “quem de dentro de si não sai” padece. 
 Então, fui a Índia /Himalaia – Rothang de frente para a montanha two brothers (ouvindo e vendo). Depois fui a manhã de um dia desses em plena estrada(nordeste brasileiro) ao nascer do dia e as nuances de cores. Voltei à Bahia numa tarde chuvosa no Palácio da  Aclamação e a Bahia de todos os Santos é cinza e uma sensação de  nuvem. E acordei numa madrugada em pleno céu do Vale do Capão todas as estrelas, pontos e constelações. A Via – Láctea é uma grande mancha, uma porção de Liebe Paradiso.

Estamos na Bahia e como Cidadão do Mundo “ouvendo” Candeeiro( faixa três) Celso Fonseca( voz, violão, arranjo de base e guitarra), Robertinho Silva( percussão e efeitos), Eduardo Souto Neto( arranjos e regência), Philip Doyle(trompa), Sacha Amback(sintetizador) Donatinho (baixo no sintetizador), Duda Mello (loop, efeitos). Não há outra “pedra” que não seja esse recorte da Bahia. Ainda que não seja São Salvador da Bahia. Feito e refeito. Invento e rebento de um povo de um lugar. Ijexá com sintetizador, loop, efeitos, trompa, guitarras é Ijexá. É uma outra baía. Mas tem dendê, tem ginga. O modus vivendi de um capoeira angola filosofia - malícia, brincante - jogo, malandragem - mestre e uma benção para defesa, uma Benção para espalhar.

Liebe Paradiso para os cinco sentidos, o sexto sentido e uma extensão da alma.

Um novo ciclo, Ronaldo Bastos por favor:

Entrar no abismo e sai Paradiso, Celso Fonseca



Uma obra para todas as infâncias. Uma obra de todas as áreas, pois dentro do Liebe Paradiso cada peça constitui um fator preponderante para expansão e contração – é uma grande respiração do universo segundo a visão hindu. E respiro muito mais aliviado,  a falsa impressão de ter nascido na época errada passou, a angústia e inquietude permanecem (sou uma usina nucleadora). Mas, o dizer “nada acontece” perde força e há um outro sentido no horizonte. Se Liebe Paradiso é o disco e um disco para todas as infâncias na terceira infância desse sujeito. Outros verões virão.

... o futuro é perto ...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Greves Graves e Gratuitas - Sono, Soluções e Sugestões

Da Redação( Casa de Mainha)

João Henrique prefeito de São Salvador da Bahia solicitou a polícia para que o efetivo de 60% porcento da frota de condução da cidade de São Salvador da Bahia funcionasse nos horários
(5 hrs às 8hrs e das 17hrs às 20 hrs) de grande aglomeração nos pontos de ônibus e vias das cidade.

Só sei que nada sei e não sei mesmo, mas a impressão que tenho certas vezes é que subestimam (o prefeito e certas novelas que repetem tema) a minha inteligência.
                                                                                                                              
Vamos lá !!!!

Fiquei matutando, calculando, medindo e meditando.

 Como se daria esse trabalho da polícia? Uma vez que o sindicato dos rodoviários que é tão coeso e falso.  Não conseguiu efetivar esse fato (hein Hobbes?), mesmo o ministério público impondo uma multa de R$ 50 mil/dia.  

Agora realizar Carolina!!! A polícia vai sair de porta em porta com a lista de mais  5000 rodoviários e ... Toc – Toc!!! O cara olha do olho mágico. O policial avisa gentilmente. – Policia se não abrir, eu vou arrombar!!! O rodoviário convencido abre a porta e o policial indaga:

 - senhor fulano e tal da Silva, rodoviário. O senhor está sendo autuado e vai se dirigir a garagem agora para efetivar uma liminar concedida pelo ministério público, de 60% dos veículos coletivos rodando em horários de picos.  O que o rodoviário indaga: - Eu tenho o direito de realizar a greve e não vou trabalhar enquanto não tiver realizado as exigências da categoria. E o policial, retruca: - Está aqui a liminar PT380. Se arruma e vamos. Tá viajando, p... ?

 Estamos da gravidez da greve, se 1968 é ano que não acabou,  2012 está dando muito trabalho para começar.   Ano de fundação do fim do mundo segundo o calendário maia e o ano da gravidade e gravidez de uma série de filhotes de greves, paralisações e reivindicações.

  Já tivemos greve da policia, paralisações dos servidores federais, estamos em plena greve dos professores de escolas públicas estaduais. Greve de fome do Menelaw Sete (Artista Plástico), pois foi barrado no aeroporto na Espanha, mas teve que ir para o hospital, pois não suportou os efeitos da greve de fome. E muitas outras greves graves e gratuitas. Mano GOG.

Todas em menor ou maior proporção atingem a grande maioria da população usuária destes serviços públicos. Acho lindo greve.  Sério mesmo. Fico até emocionado, mas mas e mas. Flórida, né Bahia!!!?. Certas greves, reinvindicações, paralisações e outros apetrechos, não servem para nada ou  melhor dizendo. Só viabilizar benfeitorias para um grupo especifico,  seja os transportes clandestinos, taxista e outros “cabras” que faturam com a greve dos rodoviários e outras greves ( Vacas Gordas) ou o anúncio subentendido do aumento da passagem(prevendo já)  do nosso transporte coletivo cuja  a qualidade de uma escala de 1 a 10 fica na  posição precária e em algumas casos, é de arrepiar mesmo.

 E por coincidencia, é nóis agora. Ano de eleição prefeituravel e vereadorial (né sei se existe, mas ficou bacana. Gostei!).  É obvio, mais do que óbvio que só eleição, não resolve e do jeito que vai só tropeça. Fico rezando que o Eike Batista me descubra na rua e me adote de uma vez por toda. Juro que e ia ajudar uma legião urbana inteira, ou simples assim ( a oi patrocinando) ganhar na loto e dá segmento as melhorias nesta cidade e suas problemáticas, mas uma andorinha só não faz verão e nem muito menos homens de sonhos e nem só homens que imaginam. 

Concreto. Talvez o Haroldo de Campos resolvesse os problemas dessa cidade. Uma vez que já criou Galáxias, talvez ... ( o que acha James  Martins?).

Continuo não sabendo, mas acredito que a solução vem de baixo, do interior. Vem de atos simples.  Ao contrário dos nossos governantes e meios de comunicação, não subestimo a consciência e nem muito menos o grau de entendimento e prática das classes menos abastardas ( o povo duro).

 Não vejo outra solução.

Aprender para melhorar, de povo para povo. De individuo para individuo. Olho no olho. Ombro a ombro.

 Vou aprender a ler para ensinar meus camaradas. Uma boa sugestão Roberto Mendes e Jota Veloso, Salve !!!!!!!






quinta-feira, 10 de maio de 2012

Para Bens ou Para Males, sem Juízo de Valor

Para Bens ou Para Males, sem Juízo de Valor

A Paullo Santos

Como é bom nascer, nascer a cada manhã,
a cada raiva
a cada dor
a cada purificação
a cada inspiração.

Nascer a vontade de ir, ir além, ir seguro e puro
ir Ouro, e Diamante,
ir florescer e ....

Nascer cada canto,
cada lado da casa, em posição de broto,
tal qual,
começamos a caminhar ao útero,
antes da fecundação,
antes de Pai e Mãe.

Nascer agora, aqui nessa viela e estreito beco sem retorno,
a cada dia dos muitos dias do passado,
a cada dia dos muitos dias do futuro
a cada hora ao que resta esse tempo em segundos.

Nascem e nascem a cada veia do mundo milhares de vezes as vozes de um novo, e cada um vezes mil virão a nascer no momento e oportunidade.

domingo, 6 de maio de 2012

Viagem a Índia(Planejamento, dicas, rotas, compras, passeios entre outros baratos)

Parte 1

Índia - Um país - continente onde há muitas oportunidades a quem o visita. Como toda viagem é preciso traçar alguns desejos, vontades, direções e abdicar de outra(o)s. Pois, nem tudo é possível em uma viagem.

Primeira Dica - Para se ter uma boa viagem a passeio, a negócio é fundamental planejar e nesse planejamento um agente de viagem. O diálogo com o agente de viagem é constante, pois por experiência sabe as melhores rotas, hotéis, passeios, contatos no país de origem e no exterior. Só para se ter noção, a viagem a Índia que duraria mais de 24 horas( 28 ou 29 horas), a depender da escala(Londres, Turquia, Portugal) foi reduzida a 18 horas com saída de Salvador escala em Frankfurt(8 horas) e Frankfurt - Nova Delhi (10 horas). Graças a orientação da agente de viagens.

Então, procure esclarecer qualquer dúvida sobre o essencial a sua viagem: destino, roteiro, compra da passagen, seguro - viagem, seguro-saúde. Em paralelo essa negociação no que se diz respeito, ida ao exterior, outros elementos são demais necessários, como por exemplo: passaporte, visto, vacina com comprovante, e tanto o visto quanto o passaporte, caso não o tenha. Levam tempo para obter,  providenciar antes é mais que necessário. Estados Unidos, por exemplo para retirar o visto é preciso marcar com três meses de antecendência. E caso você não more em Recife, São Paulo ou Brasília é preciso  viajar a um desses lugares para poder realizar entrevista e retirar visto. No caso da Índia, você pode enviar o passaporte pelos correios para São Paulo ou Brasília com os documentos exigidos e retirar o visto. E prepara o bolso, pois tudo é investimento.

Segunda Dica - Essa segunda dica é uma ferramenta importante. Falar o idioma do país que vai visitar, auxilia e em muitos casos facilita  a estadia, mas ir a China e aprender Mandarim Tradicional ou Simplificado antes da viagem, não é nada simples. Porém, a língua internacional, o inglês salva em inúmeras situações. Seja na Rússia, Índia, Alemanha e até mesmo Brasil, mas em alguns casos como a França, não é muito querida. Contudo, nada impede de viajar falando o seu idioma, vi um amigo conseguir comprar alguns presentes no interior da Índia com um vendedor que só falava hindi ou mesmo uma baiana indo a Nova Zelândia com escala em Frankfurt sem falar uma palavra em inglês.Coragem nessas ocasiões é  ingrediente demasiadamente importante.

Terceira Dica -  Uma pesquisa anterior a viagem sobre o local que se visita é importante e independe exterior ou interior do país de origem. Pesquisar sobre costumes, tradições, práticas, hábitos para não cometer exageros ou faltas.

Aqui encerro por hora,com uma imagem dos muitos trajetos feitos, próximo ponto de partida a viagem na Índia com impressões, comentários e outro baratos.

Revisão do Texto Gal Ferrer

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Olha Para Mim


Olha para mim
Olha para mim

Mas, olha no interno de mim

Olhe! Fiquei para trás na estrada errada
Quando errada.

Olhe! Fiquei para trás na dor.
Quando senti.

Olhe! Olhe bem fundo, olhe o presente.
Olhe a água, olhe o sal,
Olhe o mel, olhe o incenso.

Olhe para mim, olhe no interno de mim

Não vê nada de trans?
Não vê nada de anormal?

Não vê o nada de ser e estar aqui descrevendo essa criatura que lhe pede com toda a tecnologia para olhar para esta criatura, mas olhe e não simplesmente olhe, por olhar, ...

Olhe ore e veja algo ou feche os olhos, talvez assim.
Talvez assim,
Talvez assim,

.........

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Uma Outra Leitura



Zezinho do Branco. Leitor de Nietszche, Thomas Mann, Deleuze, Jung, Machado de Assis, Proust, Hélio Oiticica. O traficante do morro do Zezão elabora uma outra leitura dentro da nossa visão limitada de sociedade. 



domingo, 29 de abril de 2012

Simples Simples Simples

A Gal Ferrer e Só


                                                                                 a Gal Ferrer(Vach)


... quando acordar já vou ter visto o dia em seus vários ângulos, ..., chuva,sol, saudade e uma lágrima de sómos a mesma pessoa nesse distinto lugar, eu sei quem você é e sei de onde vem, ..., venha comigo e lhe mostro um pouco mais de sinceridade e respeito é o que preciso para sustentar uma família, um cachoro(familia), as plantas ( familia), e um amor solto na Libedade ...