A capa do jornal de hoje dizia:
“
A ciência está em polvorosa, descoberto manuscrito com uma frase surpreendente
de mulher de 80 anos.
Uma agenda com relatos
de experiências, confissões, fotos, canções, recortes de jornais e uma frase em
destaque chama a atenção dos cientistas.
Nessa manhã de quinta-feira os estudiosos ficaram surpresos com a
leitura da agenda e notaram que era uma carta comum de amor. Mas, ainda não conseguiam explicar por que,
todas, ás vezes em que liam a devida carta era uma comoção em todo o laboratório.
Em especial essa manifestação se dava quando a leitura da referida frase
ocorria, frase está que por enquanto não pode ser mencionada por uma questão de
segurança, e certificação da sua veracidade. Há duas semanas, inúmeros exames de
qualificação, teste de peso, teste de medição, teste para verificar a idade do
papel, teste para averiguar o tipo de tinta e a caneta utilizada na feitura da
cartinha de amor da senhora de 80 anos.
Cientistas como neurolínguistas,
bioquímicos, psicólogos, especialistas em literatura, bem com um sujeito que
era pós da pós da pós em carta de amor ao longo da história. Entre outros profissionais foram chamados para
análise do objeto e conteúdo. E nenhuma definição especifica sobre a ocorrência
do choro coletivo.
O cientista K.R.J. da Universidade norte –
americana, explica que há uma preocupação e expectativa da comunidade
cientifica, pois já esta sendo feito há cinco anos diversas tentativas e as
experiências não avançam. Os financiamentos por sua vez estão acabando e há o
receio com os devidos empregos e nomes no meio científico. O cientista ainda
revela que na próxima segunda – feira será realizado, o último experimento.
Segunda
– Feira, Laboratório.
Foi convocado um sujeito desconhecido que se
submeteu apenas a ler a carta sem saber a razão real da leitura. Em uma câmara
acústica com microfones e câmeras. O sujeito leu a primeira frase da carta. – Eu Te Amo!!!
A interpretação do texto foi tamanha que era inegável que este havia
escrito a carta. O laboratório girou. Os cientistas atordoados. O sujeito
intacto. Os cientistas ao sujeito. - O senhor escreveu essa carta? E o sujeito:
– De modo algum. Aos cientistas dúvidas. - Como ? Por que ? O sujeito falava com tanta propriedade
de um assunto e texto que não lhe era próprio. E o sujeito: - Sensível ao
mundo, posso dizer que cada linha descrita é um momento importante a dois, a
saudade de um tempo e pessoa no retrovisor da história. As noites, semanas e
semanas, as brigas, as reconciliações, as frustrações e as vitórias por tanta
brevidade, ainda que intrínseca, é visível, estão nas entrelinhas. As
borboletas cheirosas do olhar da senhora em seu companheiro. Incomum, mas normal ao aprendiz.
Um silêncio majestoso
no ambiente, e nos dias seguintes os cientistas continuaram chorando, mas com
ciência de tanta alegria e dor em seus corações.
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